quinta-feira, 14 de julho de 2011

Revisão da Fisiologia Cardiovascular

          A função básica do sistema cardiovascular é levar material nutritivo e oxigênio às células, através da circulação do sangue. O material nutritivo é fornecido pelo sistema digestório, absorvido com a digestão dos alimentos, passando para a corrente sanguinea. O oxigênio é incorporado aos sangue quando este circula pelos pulmões. O sangue circulante também transporta os produtos residuais do metabolismo celular, desde os locais onde foram produzidos até os órgãos por onde serão eliminados. Além disso, o sangue possui células especializadas na defesa orgânica contra substâncias estranhas e microrganismos.
          O coração funciona como uma bomba contrátil-propulsora, mantendo a circulação do sangue através dos vasos sanguíneos. O coração normal de um adulto bate aproximadamente 60 a 80 vezes por minuto, ejeta cerca de 70 ml de sangue de cada lado e possui um débito total de aproximadamente 5 litros/min.

Guia Prático em Cardiopatias (Enfermagem em Cirurgia Cardíaca)

          Este guia é destinado a todos os profissionais e estudantes de enfermagem que atuam ou desejam atuar na área de cardiologia. Trata-se de um manual contendo as principais informações sobre o sistema cardiovascular, com enfoque em cirurgia cardíaca. Com ele, tanto o estudante quanto o profissional poderão consultar, de forma rápida, informações sobre os principais cuidados e procedimentos inerentes à cardiologia.
          O intuito do blog é apresentar orientações quanto à assistência e aos cuidados de enfermagem para com os clientes de cirurgia cardíaca.
Espero que gostem e aproveitem bastante o rico material que começaremos a postar a partir de hoje.

Um grande abraço a todos.



                                                                         Gê Oliveira

terça-feira, 12 de julho de 2011

Primeiro casamento gay de Alagoas

Uma troca de olhares em um barzinho foi o estopim de um relacionamento amoroso que teve mais um capítulo escrito no mês de maio. O casal Luciana Lima e Viviane Rodrigues oficializou a união estável homoafetiva entre mulheres, a primeira em Alagoas e uma das primeiras do país após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda este mês a cantora e a enfermeira irão realizar a cerimônia seguindo os moldes de um casamento convencional.

Após o reconhecimento do Supremo Tribunal Federal no último dia 5 de maio, que dá o direito a casais do mesmo sexo oficializar a união homoafetiva, Luciana e Viviane resolveram ir a um cartório para tratar do casamento. “Lembro que nós chegamos ao cartório juntas para perguntar sobre a documentação necessária. Lá eles informaram que poderia ser feito a qualquer dia. Estávamos ali e então fizemos o casamento logo”, conta Luciana.

Segundo a decisão do Supremo, os casais homossexuais passarão a ter reconhecido o direito de receber pensão alimentícia, acesso à herança do companheiro em caso de morte, além de adotar filhos e registrá-los em seus nomes. Viviane conta que a idéia do casamento era antiga e começou quando elas foram morar juntas três meses depois do início do namoro. “Chegamos a pensar em tentar oficializar a união na Argentina, onde já é reconhecido. Ainda bem que o STF decidiu e conseguimos fazer por aqui mesmo”, disse.

Mesmo sem receber o apoio de boa parte das famílias, que não concordam com o relacionamento, o casal relata que luta principalmente pela redução do preconceito contra os homossexuais. 

Ao mesmo tempo em que há um preconceito massivo na sociedade, ainda existe a rejeição entre os próprios homossexuais, diz o casal, o que acaba dificultando o entendimento da condição dos casais. “O maior preconceito está entre os próprios gays, seja por falta de coragem dos que não se assumem, ou por inveja da nossa coragem, aí acabamos sofrendo mais ainda. Por isso vemos que é importante ser divulgado”, afirma Luciana.

Como qualquer mulher que sonha em casar, a cerimônia não fugirá das tradicionais e terá direito a vestido de noiva, véu e grinalda, além do smoking em uma das noivas. “Foi um desejo nosso fazer a cerimônia nos mesmos moldes de um casamento heterossexual. Não é o fato de sermos lésbicas que nos impediria de casar vestidas de noiva e noivo”, esclarece Viviane. 

A descoberta e o receio

Juntas há um ano e três meses, a descoberta da homossexualidade de Viviane e Luciana aconteceu em momentos diferentes da vida.

Enquanto Luciana desde criança já sentia uma tendência a gostar de pessoas do mesmo sexo, Viviane conta que só descobriu a orientação sexual aos 21 anos. “Eu namorava um rapaz na época e tive o primeiro contato durante uma festa com amigos da faculdade. De lá para cá comecei a me relacionar com outras mulheres, até conhecer Luciana no bar onde ela estava tocando. Foi amor à primeira vista”, relembra.

Dilema semelhante ao de muitos homossexuais que muitas vezes não tem o apoio da família, as duas afirmam não ser fácil driblar o preconceito por parte dos pais. Mesmo com a união já oficializada e a data da festa de casamento marcada, os pais de Luciana desconhecem o casamento e provavelmente não irão participar da cerimônia. 

Ela relata que os próprios pais classificam a orientação como uma doença. “Nunca tive coragem de contar a meu pai que sou lésbica. Ele é um homem de negócios e não contei do casamento por temer sua reação. Gosto muito dele”, desabafa Luciana.

O apoio dos amigos, segundo ambas apontam, foi fundamental para conseguir superar os desafios impostos pela sociedade. A preocupação do casal agora fica por conta dos últimos detalhes do casamento e os preparativos da lua de mel, como acontece com todos os casais. 

Depois, Luciana e Viviane pretendem conseguir na Justiça o direito do casamento civil. “O mais difícil estamos fazendo, que é mostrar à sociedade que um casal homossexual é igual a qualquer um. Sabemos de todas as dificuldades que estamos expostas com a nossa união, mas a atitude deve ser vista como uma contribuição para diminuir o preconceito, além de incentivar outros casais a se casarem”, conclui o casal.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Florence Nightingale

Enfermeira inglesa nascida na cidade italiana de Florença, onde sua família, de origem inglesa, residia temporariamente, que com seu trabalho lançou as bases dos modernos serviços de enfermagem, ganhando fama, portanto, como fundadora da profissão de enfermeira e como reformadora do sistema de saúde. Educada pelo pai, aprendeu grego, latim, francês, alemão e italiano, história, filosofia e matemática. Após se formar por uma instituição protestante de Kaiserswerth, Alemanha, transferiu-se para Londres, onde passou a trabalhar como superintendente de um hospital de caridade. Sempre interessada pela enfermagem, durante a guerra da Criméia (1854 -1856), integrou o corpo de enfermagem britânico como enfermeira-chefe do exército, em Scutari, Turquia. Durante a guerra constatou que a falta de higiene e as doenças matavam grande numero de soldados hospitalizados por ferimentos. Assim desenvolveu um trabalho de assistência aos enfermos e de organização da infra-estrutura hospitalar que a tornou conhecida em toda a frente de
batalha, consagrando a assistência aos enfermos em hospitais de campanha. Suas reformas reduziram a taxa de mortalidade em seu hospital militar de 42,7% para 2,2% e voltou famosa da guerra e logo passou a batalhar, com considerável sucesso, pela reforma do sistema militar de saúde. Depois da guerra publicou Notes on Matters Affecting the Health,Efficiency and Hospital Administration of the British Army (1858) e fundou uma escola de enfermagem no Hospital de St. Thomas, em Londres, a primeira escola de enfermagem do mundo (1860). Como era solteira, trabalhava fora de casa e agia de acordo com as suas idéias, serviu de exemplo a outras mulheres e contribuiu para impor respeito pelo papel da mulher na sociedade, e só parou de trabalhar quando ficou completamente cega (1901), morrendo em Londres, aos noventa anos de idade. Ela considerava a estatística essencial para entender qualquer problema social e procurou introduzir o estudo deste ramo da matemática para justificar suas conclusões. Ela se utilizou em seus esforços dos dados que tinha, tornando-se pioneira na utilização de gráficos, para apresentar dados em uma forma clara para que todos, inclusive os generais e membros do parlamento, pudessem compreender. Seus gráficos criativos constituíram-se em um marco no crescimento da nova ciência da estatística.